Só conhecemos o que perdemos se soubermos o que foi perdido?
Caso não saibamos o que se perdeu não saberemos se existiu, então não faz diferença (teoricamente não existiu de fato). Questões muito complexas posso dizer e me fazem refletir a todo instante sobre o que sabemos de fato sobre nossas vidas.
Quando notamos a perca, então notamos a necessidade. E quando não notamos tal perca então "aquilo" não era necessário.
Mas quem garante que sabemos "tudo" o que precisamos para notar algo que perdemos? E se por acaso perdemos coisas e não sabemos o que, por não entendermos a sua necessidade básica?
E se alguém se beneficia com o que deixamos de lado, simplesmente por ignorância, e assim produz algo ruim, muito ruim - que nos afete -, ou algo bom, mas que não nos beneficia como deveria ser essencialmente.
Bem, saber das coisas implica na ação de refletir, e isso os ignorantes não fazem.
"Os ignorantes" simplesmente não questionam, não sabem o que perdem nem o que necessitam. "Ações práticas de reflexão não seriam úteis, de modo prático" - pensam. Mas à eles tenho o seguinte pensamento: Valorização!
A noção de perpetualidade da sabedoria nunca esteve tão ativa como em nossa era, a da "onda do conhecimento" (Alvin Toffler), e se pensarmos em uma corrida de bastões, veremos que estamos cançados e bem a frente dos que passaram seus bastões inicialmente.
Saberemos que existem outras formas de se passar o "bastão" e que isso é perpétuo e contínuo.
Creio que esta "chance" (vida) deve ser aproveitada, como o máximo de sabedoria. Questionar tudo para chegar a verdade! A "verdade". Uma verdade não imposta, mas sim entendida naturalmente e necessária para quem reflete.
Na "corrida", competimos com que afinal? acho que com os "bastões".
2 comentários:
Ual...Um penssamento bem complexo referente ao ato de se perder algo.Mas é bem interessante pensar em perder algo, pois no final chegamos à conclusão q só damos o valor merecido a algo quando o perdemos, e se não damos, não deviamos possuilos....
Continue assim Marcos, esse seu modo de penssar, de questionar, é muito ecênssial e legal
Obrigado pelo comentário, Fernando.
Sobre meu 'post' do blog. Na verdade tive este pensamento enquanto discutia com um amigo um assunto relacionado ao sistema (o Estado).
Sinceramente, como saberemos se perdemos algo se não sabemos o que é este algo?
Em tão caímos na famosa dúvida de Mênon de certa forma...
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