Creio que uma pessoa realmente crítica, no sentido “aureliano” de interpretar (adj. 1. Relativo à crítica. 2. Diz-se daquele que tende a observar apenas os defeitos. 3. Difícil, penoso. 4. Perigoso. 5. Decisivo. S. m. 1. Pessoa que pratica a crítica. 2. Maldizente. [Dicionário Aurélio]), exceto pela última interpretação, fará julgamentos e indagações a respeito de tudo que a rodeia extrinsecamente de forma complexa. Por ventura, caso o nomeado crítico, seja lá de qual for o assunto referente à crítica, será sim interpretado pelo último significado – maldizente – de forma injusta, acredito. Agora saíremos do óbvio, até certo ponto para alguns, e vamos decorrer minha idéia para este texto crítico.
Bem, quando hoje me sentei em frente ao computador para escrever, estava com uma idéia muito bem definida do que e sobre o que iria textificar aos leitores – algo que em breve escreverei. Pois bem. Acabei mudando de idéia quando em minhas mãos lancei parte da enciclopédia Larrousse Cultural. É, aquela de capa vermelha e letras douradas, pesada e bem interessante, um pouco antiga (ed. 1995), e com conteúdo amplo sobre as histórias e estórias humanas universais que sempre destaco aos amigos. Peguei o volume 16 (MAN-MOD) e li rapidamente algo sobre Maquiavel (se não o sabem devem conhecê-lo! Leiam O Princípe.), sobre o Maracanã (ele ainda é o maior estádio do mundo? Realmente não sei. Preciso que alguém me diga.), e por fim ao meu destino: Milenarismo.
Para ser sincero, meu interesse não foi aleatório. Pelo contrário, tenho muito motivos para saber disso, e acredito que você também.
O Milenarismo foi uma doutrina cultivada por certos escritores cristãos dos séculos primários. Por onde se aclamava as profecias do Velho Testamento e do Apocalipse da Bíblia Sagrada. A finalidade destes escritores “milenaristas” por assim dizer, era a propagação da idéia de que um dia, após o Juizo Final, Jesus Cristo reapareceria na Terra para reinar por mil anos. Mas o grande fator aqui a variável influência: sabe-se que tal doutrina influenciara grandes denominações protestantes cristãs tais como, as Testemunhas de Jeová, os Adventistas do Sétimo Dia e os Mórmons.
Os milenaristas contestavam a ordem social e política que havia em sua época (desigual, pervertida, decadente, amoral e imoral, relevâncias familiares ainda a nós atualmente, não?), esperando uma liberdade que viria em forma de paraíso, trazido pelo retorno de uma figura divina e carismática (associada a Jesus Cristo essencialmente, como relatado acima).
Hoje, as mesmas características enfadonhas são encontradas na sociedade, não obstante, tais doutrinas não são mais cumpridas pela essência inicial. Muito pelo contrário. Vejo as doutrinas contemporâneas deixando de lado as questões sociais como um todo, cultivando somente a parte subjetiva-espiritual, retendo o poder religioso para dominação cultural.
Ouso até dizer que em muitos casos elas mesmas causam certa diferenciação de classes sociais. Não distingüindo-se muito da política má que supostamente os milenaristas combatiam nos séculos iniciais.
Por outro lado me indigno em saber que eles, os mileraristas, falharam de certa modo.
Ao meu ver, se suas idéias fossem realmente eficazes a ordem social teria mudado de fato (ao menos um pouco). Eu seria um hipócrita se seguisse estas teorias milenaristas, penso.
Você não se questiona sobre o verdadeiro papel social das doutrinas religiosas?
Não deseja que elas possam ser mais eficazes como linguagem social, já que retém grande poder cultural-político, além é claro do chamado poder espiritual?
Devemos esperar por um salvador ao invés de lutar por um “mundo real” melhor?
Bem, eu não esperarei, como os milenaristas fizeram. Farei alguma coisa que não segregue a população (é minha vontade), afinal estou vivo por hora e os milenaristas falharam em essência, e já morreram. Nesta sociedade você é tal cidadão como qualquer um! O poder na unidade ainda é válido. Pense e aja, seja lá qual for sua doutrina!
Bem, quando hoje me sentei em frente ao computador para escrever, estava com uma idéia muito bem definida do que e sobre o que iria textificar aos leitores – algo que em breve escreverei. Pois bem. Acabei mudando de idéia quando em minhas mãos lancei parte da enciclopédia Larrousse Cultural. É, aquela de capa vermelha e letras douradas, pesada e bem interessante, um pouco antiga (ed. 1995), e com conteúdo amplo sobre as histórias e estórias humanas universais que sempre destaco aos amigos. Peguei o volume 16 (MAN-MOD) e li rapidamente algo sobre Maquiavel (se não o sabem devem conhecê-lo! Leiam O Princípe.), sobre o Maracanã (ele ainda é o maior estádio do mundo? Realmente não sei. Preciso que alguém me diga.), e por fim ao meu destino: Milenarismo.
Para ser sincero, meu interesse não foi aleatório. Pelo contrário, tenho muito motivos para saber disso, e acredito que você também.
O Milenarismo foi uma doutrina cultivada por certos escritores cristãos dos séculos primários. Por onde se aclamava as profecias do Velho Testamento e do Apocalipse da Bíblia Sagrada. A finalidade destes escritores “milenaristas” por assim dizer, era a propagação da idéia de que um dia, após o Juizo Final, Jesus Cristo reapareceria na Terra para reinar por mil anos. Mas o grande fator aqui a variável influência: sabe-se que tal doutrina influenciara grandes denominações protestantes cristãs tais como, as Testemunhas de Jeová, os Adventistas do Sétimo Dia e os Mórmons.
Os milenaristas contestavam a ordem social e política que havia em sua época (desigual, pervertida, decadente, amoral e imoral, relevâncias familiares ainda a nós atualmente, não?), esperando uma liberdade que viria em forma de paraíso, trazido pelo retorno de uma figura divina e carismática (associada a Jesus Cristo essencialmente, como relatado acima).
Hoje, as mesmas características enfadonhas são encontradas na sociedade, não obstante, tais doutrinas não são mais cumpridas pela essência inicial. Muito pelo contrário. Vejo as doutrinas contemporâneas deixando de lado as questões sociais como um todo, cultivando somente a parte subjetiva-espiritual, retendo o poder religioso para dominação cultural.
Ouso até dizer que em muitos casos elas mesmas causam certa diferenciação de classes sociais. Não distingüindo-se muito da política má que supostamente os milenaristas combatiam nos séculos iniciais.
Por outro lado me indigno em saber que eles, os mileraristas, falharam de certa modo.
Ao meu ver, se suas idéias fossem realmente eficazes a ordem social teria mudado de fato (ao menos um pouco). Eu seria um hipócrita se seguisse estas teorias milenaristas, penso.
Você não se questiona sobre o verdadeiro papel social das doutrinas religiosas?
Não deseja que elas possam ser mais eficazes como linguagem social, já que retém grande poder cultural-político, além é claro do chamado poder espiritual?
Devemos esperar por um salvador ao invés de lutar por um “mundo real” melhor?
Bem, eu não esperarei, como os milenaristas fizeram. Farei alguma coisa que não segregue a população (é minha vontade), afinal estou vivo por hora e os milenaristas falharam em essência, e já morreram. Nesta sociedade você é tal cidadão como qualquer um! O poder na unidade ainda é válido. Pense e aja, seja lá qual for sua doutrina!
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