quinta-feira, 24 de abril de 2008

Simples Crítica ao Padre Melchior

Apeteço conhecimento axiomático. Filosofia do marco que fica depois do pós-moderno. Que não têm intenção à dar para alguém seu conteúdo volumoso ou adquirir valor material.
Quero disseminar filosofia para gerar filosofia fidedigna e libertadora. Poder achar a verdade das coisas simplesmente.
Aqui critico um equívoco sem tirar a louvação de um gênio da literatura nacional. Sem dúvida sua opinião é válida e repleta de expressão. São raros os homens iguais a este. Ele é Machado de Assis.
Conhecendo sua reputação inabalável e sua importância cultural literária, busquei em seus livros entendê-lo. Assim sendo, não apreendi como correta certa opinião dada quando eu estava no exercício de leitura no romance Helena:

"- És forte? Perguntou o padre.
- Sou.
- Crês em Deus?
Estácio estremeceu e olhou para o ancião, sem responder.
Melchior insistiu:
- Crês?
- Essa pergunta...
-É menos ociosa do que parece. Não basta supor que se crê; nem basta crer à ligeira, como na existência de uma religião obscura da Ásia, onde nunca se pretende por os pés. O Deus de que falo, não é só essa sublime necessidade do espírito, que apenas contenta alguns filósofos; falo-te do Deus criador e remunerador, do Deus que lê no fundo de nossas consciências, que nos deu a vida, que nos há de dar a morte e, além da morte, o prêmio ou o castigo. Crês?
-Creio."


(Helena, Machado de Assis, Editora Três/Obras Imortais da Nossa Literatura, 1972, P. 153)

Com isso, Machado de Assis, e seu personagem padre Melchior, aludiram pejorativamente a outras religiões e muito mais a filosofia – a parte que me enternece e propõe algo bem maior do que saciar "necessidades de espírito".
Tal opinião tange questões contemporaneamente peculiares. Guia opinião para aqueles que não possuem uma, dita regras e preceitos para o público massificado e generaliza, sendo isso um grande mau universal.
O "padre Melchior" sabia disto, usou esta técnica e "convenceu" Estácio. Empregou seu poder e fez simplesmente a defesa de suas crenças.
Nesta crítica, deixo claro que não assinto com o pequeno trecho que serve de exemplo de equívoco. Uma outra temática deveria ter escolhido Machado de Assis pela boca do padre Melchior. Lamento por isso.

5 comentários:

CHARPS disse...

porque você acha isso?(socio-religioso)

Letícia Losekann Coelho disse...

hum, taí gostei demais do teu texto!
abraços

celso Ds... disse...

valeu mesmo rapaz!!
tentei te visitar pelo orkut entrando pelo atalho do teu site mais não consegui. queria ver com vc o CD do Illustraitor lembra?

alias tenho uma amiga blogueira que escreve poemas acho que é diane ou diana motta tem o atalho na pagina do meu blog confere laá depois...

CHARPS disse...

hum talvez.na realidade a mençaõ ao santo graal era algumas pesquisas ao qual eu fazia referente a esse assunto(graal).

CHARPS disse...

certo,certo.
isso tbm vale p/ você.