quarta-feira, 18 de junho de 2008

Marte, ciência e ficção


Escrevi o primeiro capítulo da "história!" que estou criando para ajudar em meus estudos sobre Física.
A história se passará em 2101 e tratará principalmente de uma alusão a criação de colônias no planeta Marte (que inicio-se em 2054, segundo meu texto). No texto irei destacar algumas questões científicas e interessantes quanto a matéria de Física (mecânica, termodinâmica, ondulatória entre outros). O material será narrado por um jovem cientista que está de férias na Argentina (ao que chamei de férias-científicas). Espero agradar ao menos os fãs de ficção.
Tratarei de terminar o quando antes -- deixar a prolixidade -- já que estes estudos irei também utilizar para o próximo vestibular.

Imagem: http://mpfwww.jpl.nasa.gov/MPF/ops/81696_full.jpg

terça-feira, 17 de junho de 2008

Enganos

Com o véu doce que cobre a claridade do dia, chamando-me,
Viria a chama que queima a luminosidade fantástica da luz?
Seria apenas cinzas de sentimentos que são aleatórios, queimando-me.

Sobre mim a noite e o breu.
Sem ela. Por isso?
Achei que estava no brilho, do céu?
Então queimar é um risco.

Quando a verdade chegará?

sábado, 14 de junho de 2008

Os Discursos: Jean-Jacques Rousseau


Há dois discursos deste autor que li e estou lendo, respectivamente: Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens e Discurso Sobre as Ciências e as Artes; ambos contidos em um só tomo de uma coleção muito bem conhecida por estudantes de filosofia e simpatizantes. Os Pensadores, Editora Nova Cultura, 1999.
A tradução deste é feita por Lourdes Santos Machado e as introduções e as notas, por Paul Arbousse-Bastilde e Lorival Gomes Machado.

Este filósofo impressiona pela sua amplitude erudita e caracteriza-se, a meu ver, como grande “investigador histórico” e defensor da natureza humana.
Longe de ser superficialista, como já foi acusado por seus contemporâneos, sua forma sublime e simples de discursar dá a resposta à algumas indagações da sua época (e talvez da nossa também) de forma bem relevante, e suficientemente bem para ganhar o prêmio da Academia de Dijon e a compreenção de todos (inclusive de leigos).
Na Segunda Parte do primeiro discurso (p. 87), Rousseau tentará te convencer de sua tese quanto as origens da desigualdade, manifestando vez por outra que seu texto deve ser encarado de forma hipotética e levando às alturas o estado natural do homem (fato que se repetirá sempre em suas obras). Creiamos que ele felizmente se contradiz e passa muito longe de simples conjecturas; nestas obras fundamenta tão expressivamente seus pensamentos que de nada são somente teóricos ou poéticos. Rousseau, não abstrai-se de forma alguma em suas crenças e desejos (exceto pela visão teológica e metafísica) e têm como grande base obras de Diderot, Condillac, Grócio, Buffon e Montaigne.

Gancho metafísico – Rousseau não responde questões pertinentes a isso (não é a sua intenção de fato), mas não rejeita a hipótese. Ele também ignora a teoria evolucionista das espécies e eventos sobrenaturais em seus discursos.

Por conseguinte, como passo de formação política Rousseau deve ser apresentado a todos. Deve ser estudado para se obter por fim o conteúdo de suas premissas históricas, como: procedências da sociedade civil. “O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer isto é meu e encontrou pessoas suficientemente simples para creditá-lo.”, origens da comunicação verbal. “Concebe-se que, entre os homens aproximados desde modo e forçados a viver juntos, teve de formar-se um idioma comum...”, arte. “A invenção das outras artes foi, pois, necessária para forçar o gênero humano a dedicar-se à arte agrícola.”, entre outras.