Mas este último argumento a favor da escrita egocêntrica revelou-me a remota lembrança do náufrago que, em um momento de puro desespero eu presumo, arremessa a garrafa contendo uma mensagem a fim de que alguém a encontre e por conseguinte venha assim salvá-lo: incomodou-me pensar sobre, já que, se for assim, segundo a metáfora, estarei representando o papel do desesperado (o náufrago). Quem deseja isso?
Sendo assim, posso eu versar sobre assuntos que são mais pertinentes ao meu ver, tal como um dos livros que estou lendo em meus raros momentos de tempo livre (ócio meditativo). O livro é “O que é Educação” de Carlos Rodrigues Brandão.
Este livro elenca as ótimas recomendações bibliográficas da disciplina Introdução aos Estudos em Educação da graduação em Licenciatura Plena em Ciências (UNIFESP) ao qual faço parte como discente.
A linguagem do volume é simplificada, possuindo poucos jargões, o que facilita a leitura e permite evitar consultas excessivas em outros materiais.
O autor projeta um excelente panorama histórico sobre os protótipos do que seria a educação, abrangendo desde a antiguidade greco-romana até “hoje”, levantando a discussão que argumenta sobre os objetos e métodos da Educação.
É um livro introdutório para quem está entrando no campo pedagógico, que contribuirá para a obtenção de uma excelente compreensão sobre as questões da Educação, por diferentes ângulos, e listará de forma geral os problemas teóricos e práticos que existem neste setor.
Deixo então minha recomendação positiva sobre este livro e desejo à você uma ótima leitura e reflexão.